sábado, 25 de abril de 2015

                                 

Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis, nascido na Itália aos 05 de Julho de 1182. Filho de Pedro e Dona Pica Bernadone.  O pai era comerciante e trazia a maior parte das mercadorias da França. Em uma dessas viagens de volta da França Giovanni foi batizado com o nome de João, seu pai resolve trocar o nome do filho para Francisco prestando uma homenagem aquela terra que tanto amava.

Francisco quando menino aprendeu a língua Francesa. Segundo os biógrafos, os padres  lhe deram formação adequada e educação cristã. Seus pais eram muito dedicados a religião católica. Francisco por ser um menino inteligente, amoroso, obediente aos pais, aprendeu logo a profissão do pai. Um jovem alegre, gostava de músicas, festas, e divertiam com as damas da cidade, gastando muito dinheiro com as noitadas, se tornou um ídolo entre seus companheiros. Depois de uma juventude mundana, voltou-se para uma vida religiosa, completa pobreza fundando a ordem mendicante dos frades menores, mais conhecidos como Franciscanos. Com o hábito de pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que evangelho deveria ser segui  à risca, imitando-se a vida de Cristo, Se identificando com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo.
Segundo Dante Alighieri, disse que Francisco foi uma luz que brilhou sobre o mundo,  foi à maior figura do Cristianismo. Sua posição como um dos grandes santos da Cristandade se firmou enquanto ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela igreja católica menos de dois anos após falecer em 1228, e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente.


POEMA
Este inferno de amar

Este inferno de amar- Como eu amo!
Quem mo pôs aqui  n‘alma...  Quem foi?
Esta chama  que alenta e consome.
Que é a vida e que a vida destrói.
Como é que se veio a atear,
Quando ai quando se há de ela apagar?

Eu não sei: não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... Foi um sonho
Em que a paz tão serena a  dormi!
Oh! Que doce era aquele sonhar...
Quem me veio ai de mim! Despertar?

Só me lembra que um dia formoso.
Eu passei... Dava. Sol tanta luz
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? Eu que fiz? Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
                      (Almeida Garrett. In: Lírica completa, 1971 )
                
                                                                                                                                                         





1)      Aponte as características românticas presentes no texto: exemplifique com palavras ou expressão nele constante.

R: Este inferno de amar- como eu amo! O sofrimento de amar.
 Há um sentimentalismo, que fez ela? Eu não fiz? Não sei:
Mas nessa hora a viver comecei...
A subjetividade, eu não sei: não me lembra; o passado, a outra vida que dantes vivi.
                   

2)      Transcreva uma antítese presente no texto.               
R: Esta chama que alenta e consome
Que é a vida e que a vida destrói.

3)      O texto trabalha com o presente e com o passado. Como o passado é caracterizado?  E o presente?
R: O eu-lírico diz que vivia uma vida de sonhos no passado, era um vida de paz e tranqüilidade. No presente ele sofre porque ama e não é correspondido.

4)      Qual a grande conclusão que chega o poeta?
R: O poeta chega a conclusão de que apesar do sofrimento ele começa a viver quando ele encontrou a mulher amada.

5)       Você concorda que a idéia de amor está sempre ligada à idéia de sofrimento
Justifique sua resposta.
R: Não, o amor pode ser alegre e prazeroso quando os dois correspondem ao mesmo sentimento.

6)      Analise o poema ( com sua própria leitura).

R: O eu-lírico diz que o amor é destruição de vida que antes ele vivia uma vida tranqüila, ele passou a despertar, o dia formoso, o sol começa a ter luz para  ele depois que o amor foi correspondido.